Acne na mulher adulta – Parte 1

Quando eu era adolescente, tive muitas espinhas. Meu rosto era todo vermelho, as espinhas inflamavam, minha pele estava sempre sensível e eu sentia bastante dor por causa das cicatrizes. Tenho certeza de que quase todo mundo passou por isso.

Meu consolo sempre foi saber que, uma vez entrando na idade adulta, esse problema se resolveria por completo. Realmente melhorou muito, não tenho mais acne generalizada, mas em 90% do tempo me encontro com pelo menos uma espinha no rosto. Quando a da bochecha seca, brota uma no nariz. Quando a do nariz seca, pipoca outra na testa.

Aos 30 anos? Que bosta.

Isso é realmente um problema comum, pelo que vejo na rua. Nossa alimentação é rica em gorduras e muitas vezes desequilibrada, o estresse descontrola os hormônios do corpo, várias de nós (me incluo nessa) usam maquiagem inapropriada pro nosso tipo de pele… Tudo isso contribui para a manutenção da acne na idade adulta.

Até pouco tempo atrás, eu tinha ovários policísticos, que é outro vilão causador de acne. O problema foi aparentemente curado depois de 15 anos de tratamento com anticoncepcionais. Mesmo curada, continuo tomando a pílula, mas as espinhas nunca desapareceram.

Fui à dermatologista para tratar as cicatrizes de acne que ainda tenho nas bochechas (pequenas depressões na pele). Ela me disse que, enquanto eu ainda tiver problemas com acne, não adianta tratar as cicatrizes, e me prescreveu um gel para uso noturno chamado Solugel.

Paguei um absurdo pelo tal gel (uns R$45). Vamos ver se, pelo menos, o tratamento funciona.

Os efeitos esperados são vermelhidão, hipersensibilidade e sensação de queimação no rosto nos primeiros dias.

Começarei hoje. Trago relatos em alguns dias.